Resumo histórico

O Rancho Folclórico da Sociedade Recreio Educativa da Romeira, foi fundado em Julho de 1961, com a finalidade de preservar os usos e costumes dos seus avoengos.

Situado na margem direita do rio Tejo, denominada Bairro de Santarém, o Rancho folclórico da Romeira tem, ao longo dos seus 49 anos de existência, procurado defender a sua Região etno-geográfica e tem levado de Norte a Sul do país e estrangeiro os seus cantares e as suas danças, adquiridas a partir de recolhas e pesquisas efectuadas na região da Romeira e periferia. O Rancho Folclórico da Romeira herdou, também, algum espólio cultural de uma tuna musical que existiu na Romeira, em meados do século XIX.

Este Rancho realiza anualmente o seu Festival Nacional de Folclore que, nos últimos anos, se tem denominado de Luso- Espanhol. Tem procurado trazer à Romeira os mais conceituados ranchos Nacionais e das mais diversas regiões do país.

Por tudo o que foi acima mencionado, poder-se-á constatar que o Rancho da Romeira realiza um dos melhores festivais de folclore da sua região.

O Rancho Folclórico da Romeira tem representado a sua região nos melhores festivais Nacionais e Internacionais. Já efectuou digressões por Israel, Espanha, Alemanha, Inglaterra, Noruega e França.



Tudo isto se traduz na riqueza cultural do Rancho Folclórico da Romeira.




quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Festival de Folclore Celestino Graça 2010

Foi com muito orgulho que participamos na cerimonia de abertura do 51º Festival Internacional de Folclore Celestino Graça, em Santarém.
Mais uma vez, o Rancho Folclórico da Romeira tem o prazer de homenagear um dos seus mais ilustres fundadores.


O Comendador Celestino Graça nasceu a 9 de Janeiro de 1914 e faleceu a 24 de Outubro de 1975, deixando memória de uma vida exemplar de cidadania e de dedicação ao Folclore da sua terra e ao desenvolvimento da economia e dos valores populares da lezíria, da charneca, do bairro e da serra. Muitos escalabitanos da minha geração não esquecem a sua voz inconfundível, nas tardes ardentes e apaixonantes, vividas na Manga da Feira do Ribatejo, orientando os maiorais e os campinos que conduziam cabrestos em arriscados percursos de vara larga.
Mais inesquecível ainda é o brilho do seu olhar quando apreciava os jovens campinos a baterem o fandango que era despique de paixão e brio, ou quando escutava as saborosas desgarradas ribatejanas.

Rosalina Melro, in Tinta Fresca, Julho de 2005

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